sexta-feira, 26 de julho de 2013

Os 5 melhores tipos de letra para uma tatuagem

Veja algumas das opções que existem para quem deseja uma tatuagem com letras ou frases

tipos de letra para tatuagem

A criatividade na hora de fazer uma tatuagem não tem fim e depende, principalmente, de quem deseja eternizar em sua pele uma imagem. Mesmo que o tatuador domine diferentes técnicas, é a pessoa quem vai receber a tattoo e decidir como ela será.

Por isso, não existem regras na hora de escolher um desenho. Mas não são apenas eles que dominam as tatuagens, mas sim, as letras, que estão em alta. 

Na hora de escolher a letra para uma tatuagem, é normal a pessoa ficar indecisa, pois são muitas as opções e não existem tipos de letras certos ou errados para uma tattoo escrita. 

De qualquer forma, é importante não só colocar a criatividade para funcionar, como o bom senso, para que fique uma tatuagem de bom gosto. Por isso, seguem 5 opções diferentes:


Letras japonesas

As tatuagens com letras japonesas são apreciadas por muitas pessoas e não é de hoje. Isso acontece, em especial, porque, assim como as tattoos com letras de outros idiomas, elas criam um clima de mistério sobre o seu significado. 

Além disso, a caligrafia japonesa atrai muitas pessoas porque as suas letras se assemelham a símbolos que contem significados definidos, sendo possível tatuar apenas uma letra.


Letras hebraicas

Assim como as letras de idiomas desconhecidos pela maioria ou mesmo pouco utilizados na atualidade, o hebraico é, hoje em dia, um dos melhores tipos de letra para uma tatuagem, principalmente, para as pessoas que gostam de inovar, criando tendências. 

Ainda pouco disseminadas, as letras em hebraico ganham espaço aos pouco no corpo dos tatuados, por isso, na hora de escolher por esse tipo de letra, é importante pesquisar bem sobre o que tatuar.

Assim, é possível saber o seu significado. Ou mesmo, faça com um profissional em quem confie e diga realmente conhecer o alfabeto, pois a combinação de letras pode resultar em diferentes interpretações.


Letras chinesas

As letras chinesas são talvez as que mais aparecem nos corpo das pessoas tatuadas, pois os seus símbolos são bastante difundidos, sendo mais fácil escolher a letra certa de acordo com o significado que se deseja. 

No entanto, como as demais letras e palavras que são escritas em idiomas diferentes, devem ser feitas com cuidado, pois um tracinho sequer pode ser responsável por mudar o significa da tatuagem escolhida.


Letras tibetanas

Aos poucos as letras do alfabeto tibetano estão entrando na preferência de quem gosta de fazer tatuagens com letras ou palavras em outros idiomas. Em geral, as pessoas que escolhem esse tipo de tatuagem apreciam as belezas do Tibet e se identifica com o budismo, bastante praticado naquele país.


Letras no próprio idioma

Quem prefere as tatuagens que são possíveis de ler e entender mais facilmente, pois são no próprio idioma, conta com uma infinidade de opções de fontes, cabendo a cada um escolher a que mais combina com a sua personalidade e com o teor da palavra ou frase. 

A fonte Calligraphy, por exemplo, é ondulada e fina, por isso combina com pessoas e frases mais reflexivas. Também remete à sensualidade, pois é delicada e ornamentada.Já a fonte Basic conta com um traço mais reto, sendo indicada para palavras ou frases de impacto. 

Entre as inúmeras fontes que podem ser utilizadas em tatuagens escritas, está a Gothic, que possui um estilo medieval e, por isso, remete a histórias antigas, o que combina com tatuagens que falem sobre guerreiros, batalhas, vitórias, ou mesmo, com sentido religioso. 

Por outro lado, a fonte Old School serve para muitas ocasiões, sendo umas das preferidas dos tatuadores. Mas como são mais pesadas, não combinam com frases muito longas.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Esqui combinado nórdico exige velocidade e resistência

Modalidade desportiva reúne os saltos do Esqui com a corrida do Cross-country e atrai, cada vez mais, apreciadores

Existem muitos esportes, inclusive, praticados nos Jogos Olímpicos, que são realizados na neve. Além de criarem cenas de grande beleza, esses esportes exigem muita capacidade técnica e preparo físico, também representam risco se não forem realizados por profissionais bastante treinados. Entre essas modalidades, está o Esqui combinado nórdico, que mistura os saltos do Esqui com a corrida por percursos baixos e altos do Cross-country.
 
Assim como o Esqui combinado nórdico, outras práticas, que integram os esportes de inverno, praticados sobre o gelou ou sobre a neve, são o Biatlo, Bobsled, Curling, Esqui alpino, Esqui estilo livre, Esqui cross-country, Hóquei no gelo, Luge, Patinação artística, Patinação de velocidade, Patinação no gelo – Short Track, Skeleton, Ski jumping e o Snowboard.


Quando é realizada uma competição de Esqui combinado nórdico, a primeira prova consiste na realização de saltos. Na sequência, ocorre a prova de Esqui cross-country, sendo que a posição de largada de cada atleta varia conforme as marcas obtidas no salto. O vencedor da prova é o participante que atingir primeiro a linha de chegada.

O esporte Esqui combinado nórdico reúne a velocidade e a força do salto com Esqui e a resistência do Cross country. Além disso, existe uma variação na altura da rampa para o salto em cada prova, essa variação ocorre, ainda, na distância que é percorrida durante o Cross country, podendo ser de 15 km ou 7,5 km.

As provas do Combinado Nórdico são disputadas apenas pelos homens e elas existem em três estilos: o individual, de velocidade (ou sprint) e com equipes, sendo esta última realizada através de um revezamento 4x5 km. Na prova individual, os atletas devem saltar de uma rampa de 90 metros da altura e percorrer um trecho de 15 km. Já no sprint, a rampa está a 120 metros de altura e a caminhada subsequente é de 7,5 km. Enquanto isso, a competição de equipes conta com quatro atletas, um de cada time, que devem saltar em uma rampa de 90 metros de altura e completar a trajetória de 5 km.

Esqui combinado nórdico nos Jogos Olímpicos

O Esqui combinado nórdico faz parte dos Jogos Olímpicos de Inverno desde 1924, com a prova individual, quando aconteceu a primeira edição, em Chamonix, na França. Nas Olimpíadas, atualmente, são realizadas competições de Combinado nórdico individual em pista de salto curta e longa e por equipes, sendo que a competição por equipes ocorreu pela primeira vez em 1988. Já a disputa de sprint estreou nos Jogos Olímpicos em Salt Lake City, em 2002.

Hoje em dia, a Noruega é a líder do quadro de medalhas da competição, possuindo 24 medalhas, dessas, 11 são de ouro. Seguindo os noruegueses, a Finlândia está em segundo lugar e, em terceira posição, a Alemanha.

Origem do Esqui combinado nórdico

De origem norueguesa, a modalidade Esqui combinado nórdico, que começou a ser praticada no século XIX, mistura manobra do Esqui e do Cross-country, também chamado de Esqui de fundo. O esqui é como se chama cada uma das pranchas ou patins que são utilizadas para que aconteça o deslizamento sobre a neve. Também é o nome que se dá ao desporto que faz uso do esqui para percorrer trajetórias sobre a neve, durante as competições entre atletas.
O esporte Esqui existe em três diferentes modalidades, o Esqui alpino, o Esqui de fundo e o Esqui alpinismo. Já nas competições do Esqui alpino, são apresentadas em três modalidades distintas, o downhill, slalom, slalom gigante, super gigante, combinado nórdico e o super combinado.

Curiosidades sobre o Esqui combinado nórdico

O Festival de Esqui de Holmenkollen, que teve início em 1892, na Noruega, tinha na modalidade Combinado nórdico a sua principal atração. Devido a sua popularidade, começou a chamar a atenção e atrair esquiadores da Suécia e dos demais países ao redor da Noruega.

Além disso, outra curiosidade sobre o Combinado Nórdico é que eram os noruegueses os que mais dominavam o esporte nos Jogos Olímpicos, desde o momento em que ele se integrou em seus jogos do inverno. Os finlandeses ocupavam o segundo lugar. No entanto, a hegemonia escandinava foi quebrada nos anos 1960. Na ocasião, o alemão ocidental German Georg Thoma foi o ganhador da medalha de ouro em Squaw Valley, na edição de 1960.

A sua entrada nas Olimpíadas conferiu ao Esqui combinado nórdico mais visibilidade para o mundo todo. Um ano depois de ter estreado nos Jogos Olímpicos, a Federação Internacional de Esqui (FIS) organizou o primeiro Campeonato Mundial de Esqui Nórdico na Tchecoslováquia.


Em uma das últimas edições da competição de Esqui combinado nórdico nos jogos de inverno, em Vancouver, em 2010, os nomes que se destacaram foram dos atletas Jason Lamy, que recebeu a medalha de ouro pela França, o americano Johnny Spillane, que ficou em segundo lugar com a prata, e a medalha de bronze foi para o italiano Alessandro Pittin.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Casamento civil exige pagamento de taxas que são reajustadas anualmente

Em São Paulo, reajuste anual aumenta gastos com casamento, mas noivos podem conseguir isenção das taxas

Como qualquer outro tipo de contrato, o casamento civil é um procedimento que exige o pagamento de taxas. No caso dessa celebração, é um contrato entre o estado e duas pessoas, que tradicionalmente ocorre com o objetivo de constituir família. Em São Paulo, um dos estados mais importantes do território brasileiro e com a capital mais populosa do Brasil, o preço de um casamento no civil sofreu reajustes, como é previsto que ocorra anualmente.

A taxa para um casal oficializar o seu relacionamento através do casamento civil está no valor de R$ 276,60, além do custo da publicação de editais, que atualmente varia de R$ 30,00 a R$ 40,00. Antes do reajuste, seu valor estava em R$ 258,20. Esse aumento acontece porque os preços nos cartórios civis do Estado sofrem um reajuste anual e estão atrelados à Ufesp – Unidade Fiscal do Estado de São Paulo, que subiu de R$ 17,45 para R$ 18,44. Além disso, é lei que o cartório tenha uma tabela afixada em suas dependências com os preços cobrados.


Já quem prefere realizar o casamento fora do Cartório de Registro Civil, o que também é possível, vai ter que desembolsar R$ 737,60. Antes, o valor era de R$ 698,00. No entanto, o custo do processo de casamento em um cartório de São Paulo não destoa muito de outros estados. No Rio de Janeiro, por exemplo, o preço para casar no cartório, antes mesmo do seu novo reajuste, está custando cerca de R$ 270,00, enquanto no Mato Grosso é de aproximadamente R$ 240,00, em Minas Gerais, R$ 210,00 e, na Bahia, é um dos valores mais baixos, em torno de R$ 185,00.

No entanto, pouca gente sabe que pode conseguir uma isenção do pagamento da taxa para se casar no cartório. Para tanto, os interessados devem se encaminhar à Assistência Social e Direitos Humanos, onde é possível conseguir a isenção da taxa para dar entrada nos papéis do casamento civil. Os noivos devem estar munidos de Certidão de Nascimento ou Casamento com a informação do divórcio, identidade originais, CPF, Titulo de Eleitor, Comprovante de Residência de ambos e o comprovante de rendimentos, podendo ser holerite, carteira de trabalho, contracheque, entre outros.

Apesar dos preços parecerem altos para muitas pessoas, o casamento civil ainda continua sendo o mais barato, em comparação ao casamento religioso, quando os noivos também devem pagar taxas, sem falar na contratação de todos os serviços para que uma festa de casamento aconteça. O casamento civil comporta poucas pessoas, se for realizado no próprio cartório, por isso, os noivos optam por convidar apenas os parentes e amigos mais íntimos, bem como as testemunhas, que são uma exigência do cartório.

Por ser realizada no próprio tabelionato, a celebração deve ser realizada durante os dias da semana, em horário comercial. Também tem uma duração curta, em torno de 10 a 15 minutos e a noiva não deve usar o tradicional vestido branco dos casamentos religiosos. Já a certidão de casamento, em geral, é entregue no ato do casamento. No entanto, nas capitais brasileiras, inclusive, em São Paulo, o prazo pode ser estendido em até de cinco dias.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Grandes altitudes oferecem os maiores riscos aos alpinistas

Praticantes do alpinismo devem estar preparados para os contratempos deste desporto radical

O alpinismo é considerado um dos desportos radicais que mais exige do praticante uma série de conhecimentos, seja de orientação, meteorologia, primeiros socorros, equipamento, bem como uma boa condição física e experiência em montanhismo. Tal exigência se deve, em parte, porque o alpinismo é o desporto praticado nas condições mais adversas, em geral, em um ambiente hostil, devido as altitudes acima dos 6 mil metros, o que o torna um lugar prejudicial para algumas pessoas, que se veem no limite de suas capacidades.

Às grandes altitudes estão associados os maiores problemas enfrentados pelos atletas, como baixas temperaturas, rarefação do ar e pressão atmosférica. Porém, tudo isso não é confrontado à toa, uma vez que os riscos do alpinismo são proporcionalmente iguais à satisfação de quem realizada este esporte radical.

Atualmente, o alpinismo é realizado através de ascensões em montanha ou por escalada em gelo. A primeira tem como objetivo conquistar as montanhas, meta esta que é alcançada quando o esportista chega ao seu topo. Já a escalada em gelo é praticada com o objetivo de desfrutar da própria atividade.

Riscos subjetivos e riscos objetivos no alpinismo

Os alpinistas costuma dividir os riscos da prática do esporte em duas categorias: os perigos subjetivos e os perigos objetivos. Os riscos subjetivos, segundo os praticantes, dizem respeito às situações problemáticas em que o alpinista tem algum tipo de controle, como por exemplo, a fixação correta de um pitão no gelo para que ele suporte o peso do esportista. Ou seja, torna-se um perigo caso o alpinista não faça o uso adequado do seu equipamento.

O risco objetivo, entretanto, refere-se às situações em que o atleta não possui nenhuma influência no que está causando o perigo. Neste caso, estão situações como a quedas de rochas, relâmpagos, avalanches, entre outros. O efeito dos perigosos objetivos é minimizado com a experiência do alpinista, mas não tem como ele controlar o problema.

Perigos objetivos mais comuns no alpinismo

Existem, ainda, uma infinidade de outras situações de risco objetivo que podem prejudicar o desempenho do alpinista e se tornar, inclusive, um perigo a sua saúde. A grande latitude, por exemplo, provoca uma série de modificações no organismo das pessoas que não estão adaptadas a esse ambiente. Assim, pode acontecer de quem dorme em grande altitude, sem ter o costume, ter o cérebro enganado pela baixa pressão atmosférica, que vai parar de sinalizar ao corpo a necessidade de continuar respirando.

Esse efeito é chamado de respiração de Cheyne-Stokes, que não chega a matar uma pessoa. No entanto, outras duas situações semelhantes podem ser fatais, levando o alpinista a morrer em menos de 24 horas. Uma delas é quando a pressão de ar é reduzida subitamente provocando a liberação de grandes quantidades de água no corpo, que enchem os pulmões até a morte por afogamento interno, o chamado edema pulmonar. Esse efeito pode também encher o cérebro, edema cerebral, e em ambos os casos não se sabe o porquê da pressão liberar a água no organismo.

Como evitar ou passar pelos riscos objetivos do alpinismo

No entanto, caso a pessoa que estiver sofrendo o edema possa descer até altitudes mais baixas, os sintomas desaparecem, mas devido à rapidez com que o problema se alastre, nem sempre é possível chegar a tempo em outro local. No entanto, alguns remédios podem diminuir esse efeito da pressão. Além disso, a experiência do atleta não é o bastante, pois esse problema já vitimou alpinistas novatos e veteranos.

Em relação a este risco, o que os alpinistas podem fazer para evitá-lo, caso não tenham nascido e crescido em grandes altitudes, é suplementar de maneira artificial a respiração com oxigênio, que pode ser facilmente armazenado em pequenas garrafas transportadas na mochila. Esse suprimento extra de oxigênio permite ao esportista sentir como se estivesse 2000 metros mais abaixo. Ou seja, se uma alpinista estiver no Everest, a 8.900 metros de altitude, o seu corpo iria sentir a pressão de apenas 6.900 metros. Mesmo que aparentemente essa diferença pareça pouca, o oxigênio extra pode ajudar em muito.

No entanto, o equipamento de respiração pode congelar ou falhar. Por isso, muitos alpinistas optam por não usar o oxigênio artificial e, neste caso, não praticar o desporto em lugares que extrapolam a sua capacidade respiratória.

Como ultrapassar os perigos subjetivos do alpinismo

Já em relação aos riscos tidos como objetivos, cabe ao alpinista adquirir todo o conhecimento necessário para que possa praticar o esporte com segurança. Caso o atleta seja novato no esporte, é indicado que nunca faça o alpinismo sozinho ou em grupos que também não possuam muita experiência. Em geral, os lugares comuns para praticar o alpinismo possuem guias para ajudar no trajeto a ser feito.


O equipamento que o alpinista carrega também vai fazer toda a diferença para que possa evitar os riscos subjetivos. Entre os apetrechos de primeira necessidade estão cordas, óculos de glaciar, botas de neve, saco cama, casaco de penas, impermeável, tenda de alta-montanha, luvas, mini fogão e outros.

Sambo é luta mais popular da Rússia

Apesar de ser considerado oficialmente esporte há pouco tempo, Sambo já era praticado pelos militares

Apesar de ser uma luta relativamente nova, em termos oficiais, o Sambo possui uma história mais antiga. Ela é considerada uma arte marcial moderna, que tem suas origens na União Soviética, no começo do século 20. Como esporte, o Sambo foi reconhecido em 1938. Se for traduzido de maneira livre, é possível dizer que a palavra russa para Sambo quer dizer "autodefesa sem armas".

Na Rússia, ela é bastante popular e os especialistas no esporte consideram esta luta marcial uma junção de outros estilos de “luta de vestimenta” praticada no país. São cerca de cinco mil técnicas de defesa e de ataque praticadas pelos esportistas do Sambo, o que o torno um dos esportes com mais movimentos.

No entanto, isso não é de surpreender, uma vez que o Sambo sintetiza várias outras lutas e pelo fato da Rússia ser um país que possui um grande número de combates corpo a corpo. As origens dessas lutas são bastante distantes e remetem aos combates chamados Belt Wrestling ou Luta de Braçada, nos quais os lutadores faziam uso de braçadas, rasteiras, imobilizações e outras. Por isso também, o Sambo é considerado um esporte bastante violento.

História do Sambo

O Sambo é um esporte que a sua criação foi planejada, diferente do que acontece com outros esportes, que surgem dos costumes de um povo. O seu planejamento começou no ano de 1923, quando em Moscou um grupo de entusiastas da sociedade Dínamo – sociedade esportiva fundada por sindicatos, policiais (entre eles a polícia secreta, NKVD) e o Exército Vermelho, iniciou um estudo acerca dos estilos de luta e de defesa pessoal existentes em diferentes países. Entre as lutas que deram origem ao Sambo, pode-se dizer que se destacam a luta greco-romana, aikijujutsu japonês, lutas eslavas e diversas lutas chinesas.


A partir de então, no início da década de 1930, começou a ser desenvolvido um sistema que deu as bases para a criação do novo tipo de “defesa pessoal sem armas”. Assim, com caráter oficial, o Sambo foi usado no treinamento especializado dos funcionários dos órgãos de assuntos internos.

O uso do Sambo ultrapassou as fronteiras do governo e começou a ser praticado no Instituto de Educação Física de Moscou, em 1932. Seis anos depois, ele foi reconhecido como esporte pelo Comitê de Esportes da URSS. Já em 1939, foi realizado o primeiro campeonato de Sambo na URSS, na cidade de Leningrado. Em 1940, o campeonato se repetiu, desta vez, em Moscou.

Entretanto, entre os anos de 1941 a 1946, as competições de Sambo não ocorreram, mas, em 1946, foi fundada a Seção de Sambo da União Soviética, a qual foi transformada em Federação de Sambo da URSS, em 1959. A partir de então, foram realizados combates amistosos, publicado a edição de As Regras da Luta Sambo e os campeonatos voltam a acontecer. Já na década de 1950, o Sambo aparece na arena internacional.

Com a retomada do Sambo, o esporte ganhou, cada vez mais, notoriedade e, no ano de 1990, foi, finalmente, criada a Federação Russa de Sambo. Esse fato foi definitivo para o reconhecimento do esporte, através do desenvolvimento, divulgação e popularização do Sambo.
Características

O Sambo exige dos atletas uma grande preparação física e energética, contribuindo para a habilidade de proteger a si mesmo e aos outros. Atualmente, existem quatro versões de Sambo.

Sambo esportivo: pode-se comparar esse estilo com uma mistura de judô e luta livre. A competição assemelha-se à luta japonesa, sendo que há diferenças relativas ao uniforme, protocolo e regras. Entre elas, uma diferença é a permissão de todos os tipos de chaves de perna.

Sambo de combate: esse estilo é usado pelos militares, sendo considerado, por isso, a raiz da prática. Nele, estão incluídas as formas de combate completas, como socos e chutes, por isso, é também o estilo mais agressivo.

Sambo auto defensivo: bastante parecido com o jiu-jitsu e o aikido, é um estilo usado para o praticante se defender de uma agressão, seja armada ou desarmada.

Sambo especial: já que este estilo foi desenvolvido para uso exclusivo das Forças Especiais do Exército e Forças de Reação Rápida, os movimentos variam conforme os seus objetivos, podendo ser considerado como um complemento ao Sambo de combate.

Curiosidades

Hoje em dia, o Sambo é muito praticado na Rússia, sendo que é possível totalizar 400 mil pessoas que o praticam. O país também abriga mais de 150 competições nas categorias infantil, juvenil e de veterano, bem como disputas, campeonatos e copas russas, além de torneios com premiações patrocinadas por políticos, veteranos do Sambo e heróis da URSS e Rússia.

O Sambo é um dos poucos esportes com origem na Rússia que alcançou a popularidade que ele possui hoje, não apenas no país, como em 53 outras nações. Desta forma, torna-se possível que todos os anos se realizem torneios e campeonatos mundiais de Sambo, copas mundiais individuais e de equipes e as competições na Ásia e na Europa.

No entanto, ainda não está no roll dos esportes olímpicos, o que é um desejo dos russos. Para entender um pouco melhor como funciona o Sambo, é possível remetê-lo ao estilo de luta praticada pelo personagem Zangief do jogo Street Fighter.

Diferente das demais artes marciais, o Sambo tem na faixa branca o grau mais alto e na faixa preta o grau mais baixo, organizando-se da seguinte forma:
Novichok – preta
Yunosheskiy razryad – cinza
Vzrosliy razryad – marrom
Kandidat of Master Sambo – verde
Master Sambo – azul
Master Sambo of International Class – vermelha
Grand Master – ouro

Uchitel – branca.

Documentos para casar no civil é padrão em todo o Brasil

Independente da cidade onde os noivos forem casar, os documentos para dar início ao processo de casamento civil é o mesmo

Com as mudanças que vem ocorrendo na sociedade de diferentes países, processo comum ao longo da história, os noivos brasileiros têm preferido optar apenas pelo casamento civil, excluído a cerimônia religiosa. De qualquer forma, continua sendo essencial ficar atento aos prazos, taxas e, principalmente, aos documentos necessários para iniciar o processo de casamento no Brasil.

Independente da cidade em que estiver localizado o cartório escolhido para casar no civil, os documentos exigidos são os mesmos, mudando apenas o valor das taxas, que varia conforme o estado. Para casar no Brasil, é necessário apresentar os seguintes documentos:
Certidão de nascimento: dos dois noivos, que devem apresentar a original ou uma cópia autenticada;
Carteira de identidade: original ou uma cópia autenticada de ambos os noivos;
Comprovante de residência: dos noivos e também dos pais, caso eles sejam vivos.

Já para os casos tidos como especiais, são necessários outros documentos, além dos já mencionados, para iniciar o processo de casamento no Brasil. Eles variam de acordo coma situação:
Divorciados: caso um dos noivos for divorciado, é exigida também a certidão de averbação de divórcio. Caso os dois sejam divorciados, ambos devem mostrar o documento;
Viúvos: para uma pessoa nessa situação casar, ela precisa apresentar, ainda, o atestado de óbito do ex-cônjuge e a certidão do casamento anterior;
Estrangeiros: se os noivos ou um deles for brasileiro, é preciso que apresente todos os documentos traduzidos para o português, o que deve ser feito por um tradutor público juramentado e registrado em Cartório de Títulos e Documentos. Além disso, o estrangeiro deve mostrar a Declaração de estado civil, a Certidão Consular, que é retirada no Consulado do país de origem, ou a Certidão de Nascimento original, com carimbo da Embaixada Brasileira. Também pode ser apresentado o Registro Nacional de Estrangeiros – RNE.

Menores de idade: quando um dos noivos ou ambos forem “de menor”, além dos documentos anteriormente citados, eles devem ter uma autorização dos pais ou responsáveis. Caso um deles tenha menos de 16 anos, deve mostrar, ainda, um alvará judicial de suprimento de idade.

Todos os documentos que serão apresentados no cartório para a realização do casamento civil devem estar em boas condições, inclusive, a certidão de nascimento. Caso ela esteja muito rasgada, manchada, rasurada ou com outros problemas, é indicado que seja requerida uma segunda via no cartório.

Quanto ao processo para casar no civil, em território brasileiro, é necessário que o futuro casal compareça no cartório para habilitar o processo de casamento civil e para que o seu pedido seja analisado. Em um prazo de 30 dias, os noivos devem voltar ao cartório para a cerimônia propriamente dita. Quem for casar no religioso também, deve cuidar com os prazos, já que a cerimônia religiosa deve ocorrer simultaneamente ou após o casamento civil.

Além disso, o cartório escolhido deve ser o mais próximo da casa de um dos dois noivos. No dia do casamento, devem estar presentes obrigatoriamente duas testemunhas maiores de idade para que confirmem que não existem impedimentos para a realização do casamento. No entanto, as testemunhas não podem ser os pais nem os avós dos noivos e todos eles devem levar as suas identidades, tanto a original como uma cópia autenticada.

Quando o cartório escolhido aceitar a requisição do casamento civil, ele deve publicar na imprensa local, no período de duas semanas, um edital de proclamas (ou conclamas), ou seja, um aviso à sociedade da intenção dos noivos de se casarem. Caso não exista nenhum impedimento, 15 dias após a entrada do pedido, o cartório habilita os noivos a se casarem. Para tanto, o juiz de casamentos marca a data, o horário e o local da celebração. O casamento civil também pode ser realizado fora do cartório e, nesse caso, ele se chama casamento em diligência.


Mesmo depois de aprovado o casamento civil, os noivos devem ficar atentos, pois a habilitação tem validade máxima de 90 dias, isto é, três meses. Se o casamento não for realizado dentro do prazo, os noivos deverão reiniciar todo o processo. O aconselhável, por isso, é que o pedido de casamento no cartório seja feito com uma antecedência de 15 a 90 dias da data escolhida para o casamento civil. Porém, quanto antes melhor, para que não existam contratempos.

Airball é a nova forma de jogar paintball

Obstáculos insufláveis permitem que muitos jogos de airball sejam realizados com o mesmo material

O airball é o que existe de mais modernos em relação aos jogos de paintball. Para jogá-lo, um sistema de air-ball dá dinamismo à montagem, permanência e manutenção dos campos próprios para a prática do desporto. O sistema de air-ball consiste em obstáculos insufláveis e coloridos que estão substituindo os objetos de madeira, pneus e outros materiais, que ficam dispostos nos campos de paintball para que os jogadores possam se proteger dos inimigos e criar suas estratégias de combate.

Vantagens do airball

Os campos de paintball com o sistema de air-ball são mais fáceis de instalar, duráveis e baratos, fazendo com que as empresas que oferecem o desporto troquem os tradicionais campos pelos de obstáculos insufláveis, os também chamados de bunkers. No entanto, poucas empresas oferecem, por enquanto, esse novo material para os campos de paintball, o que exige que os interessados pesquisem os fabricantes disponíveis do ramo.

Para conferir tanta durabilidade aos bunkers insufláveis, eles são produzidos com uma combinação de materiais de alta qualidade e resistência, além de um confiante sistema de válvulas que garante a sua durabilidade. O airball também é uma alternativa segura aos jogadores, uma vez que dificilmente um participante vai se machucar em um dos obstáculos insufláveis.

De qualquer forma, é um investimento que compensa, uma vez que, além de todas as vantagens já citadas, os campos com sistema de air-ball são fabricados para suportar o impacto que os obstáculos insufláveis podem sofrer durante um jogo de paintball. Além disso, os bunkers costumam possuir tamanhos bastante grandes, para que os jogadores consigam se defender do inimigo durante um jogo.

Para as empresas que oferecem a seus clientes o paintball com diferentes missões, é também bastante vantajoso, pois os mesmos obstáculos podem ser utilizados em diferentes posições, combinações e em campos e jogos diversos. Por serem leves, apesar de grandes, os bunkers são fáceis de carregar e movimentar de lugar.

Cuidados com o airball

No entanto, alguns cuidados devem ser tomados para a manutenção do sistema de air-ball, para que possam contar com uma durabilidade ainda maior. Caso eles sejam danificados, devem ser trocados logo que possível, pois não servirão mais para funcionar como obstáculos nos campos de paintball. Caso os bunkers fiquem sujos de tinta ou outra substância, é importante que, em seguida, sejam limpos para aumentar a sua vida útil.

Os obstáculos insufláveis podem ser inflados em pouco tempo, mas é importante também que a pessoa que for fazer isso não encha o bunker ao máximo, para que ele não saia do lugar, quando for utilizado no campo. Depois de permanecer muito tempo em uso, o responsável deve encher o bunker novamente, já que ele pode perder um pouco de ar.

Airball nos jogos de speedball

O airball se encaixa como uma maneira de jogar speedball, uma das modalidades do paintball, podendo ser de competição ou apenas para a diversão dos amigos. A sua diferença em relação a outras modalidades é o fato de contar com os bunkers insufláveis. Nos jogos profissionais ou recreativos, as equipes são formadas por três, cinco, sete ou dez participantes.

Esse número vai influenciar consideravelmente no número de obstáculos que o campo deverá ter. Ou seja, quanto mais jogadores, mais bunkers insufláveis, sendo que, nos dois lados do campo, deve conter o mesmo número de obstáculos, por isso a vantagem de utilizar o sistema de airball. O campo do speedball também é simétrico e pequeno e possui um tempo de jogo que varia conforme a missão e objetivo do jogo de paintball escolhido.

Em contraposição ao speedball com o seu sistema de air-ball, está a modalidade chamada woodsball, que se caracteriza por campos bastante grandes e por fazer uso dos obstáculos naturais do terreno. Devido ao tamanho do campo, os jogos realizados nesta modalidade podem ter uma duração muito longa.

Com os obstáculos insufláveis, o speedball proporciona um jogo mais dinâmico, em que os participantes devem estar atentos e podem utilizar da comunicação verbal para ganhar o jogo. Assim como as demais modalidades do paintball, o speedball consiste em marcar, como se costuma dizer ao acertar um competidor, todos os jogadores adversários. O jogo termina quando uma das equipes alcançar o objetivo da missão.

Além dos obstáculos insufláveis do campo, os jogadores precisam de equipamentos, entre eles, o marcador, como se chama a arma dos participantes, pistola de ar comprimido ou CO2, e paintballs, como se denominam a munição, que consiste em bolas de tinta não tóxica. Também é de extrema necessidade a proteção individual, como máscara para o rosto, que consiste no item mais importante, e roupas confortáveis.


Os jogadores também podem usar coletes, blusões de manga longa, macacões, roupas acolchoadas, pescoceiras, joelheiras, cotoveleiras, luvas, capacetes e botas. No combate, os competidores podem fazer uso, inclusive, de acessórios, como granadas de tinta, rádios comunicadores, lanternas, camuflagens, binóculos, escudos de paintball, minas terrestres de paintball, arco e flecha de paintball, ou mesmo, tanques de guerra, helicópteros, entre outros.

Os 10 whiskies mais caros do mundo

O ranking é formado apenas por bebidas produzidas na Escócia e são apreciadas apenas por um seleto grupo e pessoas

Na alta sociedade, o whisky é uma das bebidas mais apreciadas. Com o aumento do poder de compra da população de muitos países, essa bebida passou a integrar o cardápio da classe média também. No entanto, algumas marcas continuam sendo de exclusividade das classes mais abastadas, devido ao valor dos melhores whiskies do mundo. Alguns, aliás, compatíveis com os bolsos de um seleto grupo.

Os whiskies são produzidos em muitos países do globo terrestres, no entanto, os escoceses são, de longe, os preferidos. Esta bebida pode ser produzida apenas com cevada maltada, o malte, ou com a mistura de vários cereais, como o trigo, aveia, e principalmente, o milho e o centeio, além da cevada maltada ou não maltada.

Desta forma, o whisky pode ser Single Malt, fabricado apenas com cevada; Vatted, produzido com a mistura de dois ou mais singles maltes; Grain, que contém cereais como milho ou trigo e alguns de centeio; ou Blended, que mistura whisky de malte e de grão. Além da composição, outro fator importante é o tempo de envelhecimento, de forma geral, os mais envelhecidos tornam-se os mais caros.


Por isso, atualmente, o whisky considerado o mais caro do mundo é o Macallan Fine & Rare, 1926, que custa em torno de US$ 38.000. Além de ser o mais antigo dos whiskies produzidos, é também o mais procurado da coleção Fine & Rare da Macallan, que, aliás, não existe mais para a venda. No entanto, ele pode ser degustado no Old Homestead Steakhouse, no Borgata Hotel Casino & Spa em Atlantic City, New Jersey, EUA, em uma dose que sai por US$3.300.

Envelhecido por 60 anos, nos melhores barris, o Macallan pertence a uma das mais tradicionais marcas de whisky da Escócia. O segundo lugar no ranking dos whiskies mais caros do mundo também fica por conta da The Macallan, o The Macallan Fine & Rare Collection, safra 1939, envelhecido por 40 anos. No entanto, há controvérsias, uma vez que o preço indicado desta bebida é de US$ 10.125, sendo que existem outras mais caras do que ele.

Outro whisky escocês que leva também o título de mais caro do mundo é o Dalmore Trinitas 64, estimado em 118 mil euros por garrafa, existem apenas três unidades. Com rolhas portuguesas, da coleção Premium Top Series da corticeira Amorim, a bebida foi fabricada a partir de uma combinação rara de vintages das colheitas de 1868, 1878, 1926, 1939 e 1940. O envelhecimento foi realizado em um barril artesanal de carvalho americano branco de 9 litros, temperado com whiskies raros da marca, além de dois sherries antigos, durante apenas dois anos. Este whisky foi lançado em 2010.

Já o Single Highland Malt Scotch Whiskey é outro whisky escocês considerado o mais caro dos whiskies, sendo que foi produzido com quatro maltes únicos, datados de 1868, 1876, 1926 e 1939. Cada garrafa teve em sua rotulação um nome único, e no ano de 2005, a intitulada Matheson arrecadou 32.000 libras numa venda em um leilão em Pennyhill Park Hotel, Surrey, próximo a Londres.

Continuando o ranking, levando em consideração que os já citados disputam as três primeiras posições, a quarta fica para o também escocês The John Walker 1805 Pack, de US$ 20.000. Ele é caracterizado por ser uma bebida forte, sendo um blend de mistura, fabricado, especialmente, para homenagear John Walker. É uma mistura de whiskies raros, muitos deles pertencentes a destilarias já extintas ou com idade entre 45 e 70 anos, que resultou em somente 200 garrafas. Entretanto, nenhuma delas está à venda, sendo provada apenas por determinados indivíduos, que tenham contribuído de alguma maneira, para os dias atuais, segundo os diretores da empresa.

O quinto lugar fica por conta do escocês Glenfiddich Rare Collection, 1937, que custa em torno de US$ 20.000, sendo que em 2006 foi vendido em um leilão em Nova York, EUA. Este whisky foi envelhecido em barril de cascos de carvalho, fabricados artesanalmente. Depois de 64 anos, rendeu somente 61 unidades de uma bebida robusta e colorido, com sabores de canela, cravinho, caramelo.

Já o escocês The Balvenie Cask 191 é considerado o sexto whisky mais caro do mundo. Com preço estimado em US$ 13000, é possível encontra-lo no Park Avenue Liquor Shop, New York, EUA. O seu nome se deve ao fato de que no ano de 1952, o barril de número 191, que continha o último Balvenie de malte único dos anos 50, foi maturado num único barril xerez. Em 2002, este barril serviu para engarrafar 83 unidades.

Conforme alguns levantamentos, o já citado The Macallan Fine & Rare Collection, 1939, com 40 anos de envelhecimento e custando o valor de US$ 10.125 fica na sétima posição entre os whiskys mais caros do mundo. Depois do famoso Fine & Rare de 1926, Fine & Rare Collection, 1939 foi a próxima bebida a ser produzida. Este whisky, engarrafado em 1979 e, novamente, no ano de 2002, possui um sabor forte com pitadas de turfa e madeira, misturados a paladares doces de frutas secas e caramelo.

Do mesmo fabricante, o Macallan Lalique fica no oitavo lugar do ranking. Com o valor de US$ 10.000, foi produzido como uma edição limitada, em 2006, para comemorar o aniversário da marca. Este single malt de profundo âmbar, produzido com cevada, possui palato com notas de cardamomo, cominho, chocolate e ameixa. Ainda é possível de encontra-lo à venda.

O também escocês Bowmore, da Ilha de Islay, pode ser encontrado por US$ 7.000, recebendo a nona posição. Envelhecido 40 anos, tem uma história curiosa, pois ele passou os primeiros 20 anos do seu envelhecimento em um barril de xerez espanhol. No entanto, em 1975, teve uma fuga, sendo necessário colocá-lo em um barril de bourbon, uma vez que não estavam disponíveis outros barris de xerez. Permaneceu mais 10 anos envelhecendo, sem que ninguém soubesse como inventariar o barril, que foi deixado em um canto do armazém. No final dos anos 1980, a empresa percebeu que tinha ali um whisky raro, e por isso, esperou mais 10 anos para lançar a bebida.

Por fim, O Johnnie Walker volta a aparecer, na décima posição com o seu whisky Blue Label Anniversary Pack, que está estimado em aproximadamente US$ 3.500. Esta bebida teve 678 garrafas disponibilizadas para a venda. É bastante procurado, segundo os especialistas, principalmente por ser um premium blend, assinalado de 1805 a 2005. 

terça-feira, 9 de julho de 2013

Whiskey canadiano: sabor leve e frutado com final amargo

A bebida fabricada no Canadá possui as suas peculiaridades, mas também se assemelha aos whiskys escoceses e irlandeses

O whiskey ou whisky canadiano é também conhecido por Rye Whiskey, sendo que rye significa centeio. Entretanto, o melhor é chama-lo de apenas de whisky canadiano ou Rye Whisky canadiano, uma vez que nos Estados Unidos também existe uma bebida denominada de Rye Whiskey. A questão da nomenclatura, aliás, é motivo de muita controversa, sendo mais importante se deter aos seus diferenciais de produção, aroma e sabor.

Sabor diferenciado do whisky canadiano e seus ingredientes

Os whiskies canadenses são produzidos a partir da mistura de muitos grãos, inclusive, do milho e do centeio. Em geral, a bebida produzida no Canadá é mais suave e leve, se comparada a wiskeys produzidos em outras partes do mundo. Apesar de que, especialistas afirmam que no Canadá também são fabricados whiskeys robustos. Também se usam características como ‘ligeiro’, ‘redondo’ e ‘frutado com um final meio amargo’ para definir o sabor desta bebida.

Antigamente, o centeio era um ingrediente que não podia faltar no whisky canadiano. Há quem diga, inclusive, que as palavras ‘centeio’ e ‘whisky canadiano’ são, muitas vezes, usadas como sinônimo, no país. Hoje em dia, entretanto, a lei não obrigada o uso do centeio no processo de fabricação da bebida. Porém, os que ainda seguem esta tradição são considerados os fabricantes das melhores bebidas no gênero no Canadá. Neste caso, são adicionados na mistura o centeio (rye), o centeio maltado e um álcool neutro. Em algumas receitas, é acrescido o milho ou de cevada maltada.

Alguns especialistas afirmam, ainda, que o whisky fabricado no Canadá pode ter na sua composição o caramelo, semelhante ao que ocorre com o whisky escocês, e aromatizantes, bem como bebidas destiladas do mash. Esse último procedimento se repete na fabricação do whisky irlandês. Outra característica semelhante à bebida produzida na Irlanda é referente ao teor alcoólico da mistura, que não pode exceder 90%. Mesmo assim, é bastante e, por isso, antes do envelhecimento, a bebida pode ter menos o sabor dos grãos que são utilizados.
Regras para a produção do whisky canadiano

Além do seu gosto diferenciado, algumas características devem integrar o processo de sua produção, previstas, inclusive, em legislação. De acordo com as leis do país, os grãos para a fabricação da bebida devem ser amassados no Canadá, bem como a sua destilação e envelhecimento também deve acontecer dentro do território nacional. Para tanto, a destilação acontece em alambiques do tipo Coffey still (ou patent still), mas também nos de tipo pot still. Já o processo de maturação é realizado em cascos de carvalho que contenham bourbon ou sherry.

O whisky canadense também deve ser envelhecido, ao menos, por três anos em barris de madeira com uma capacidade superior a 700 L. Essa regra também se aplica na Escócia e na Irlanda, rigorosamente. Além disso, a bebida final deve conter pelo menos 40% de álcool por volume, idêntico ao whisky escocês. No entanto, o barril utilizado para o envelhecimento pode ser novo ou reutilizado.

Marcas famosas da bebida fabricada no Canadá

Entre algumas das marcas de whisky canadiano, destacam-se o Canadian Club, envelhecido por seis anos, é produzido e destilado na cidade de Walkerville, pertencendo ao Walker & Sons de Hiram. Sua cor âmbar, possui reflexos dourados e aroma com notas finamente arborizadas. No sabor, sente-se o leve gosto de baunilha. Outra marca é a Seagram's V.O., feito com grãos especiais e com as águas puras do Canadá. A Crown Royal Collingwood também é bastante procurada pelos apreciadores do whisky canadiano.

Origem da produção da bebida no Canadá

O berço do whisky canadiano é o local mais rico e populoso do Canadá: a região de Ontário. Já a cidade de Kingston, entre Toronto e Ottawa, é o local onde foram criadas as primeiras destilarias, no meio do século 18. Desta forma, foi em 1858, que o empresário Hiram Walker fundou a sua primeira destilaria, em Windsor, na fronteira com os Estados Unidos.

Walker era apaixonado pelo seu trabalho e soube dar estilo e identidade à bebida canadense. Com este pensamento, ele lançou a marca Canadian Club, em 1884. Neste mesmo período, ele também ganhou concorrentes, como a empresa Seagram, que instalou uma destilaria em Waterloo, Ontário.


O sucesso foi grande, tanto que está empresa, atualmente, é proprietária de muitas destilarias no Canadá. Walker também cresceu em seu negócio e, posteriormente, se tornou sócio majoritário da destilaria Corby, conhecida pelos seus whiskies canadianos tradicionais. Além deles, outras fabricantes de renome na produção de whiskies são a Alberta Distillers, Mc Guiness Distillers, Gilbey, Brown Forman, Schenley e Rieder. 

Whiskeys não apenas acompanham pratos como podem fazer parte deles

O whiskey não é só apreciado como bebida, mas também na gastronomia, tanto como acompanhamento para alguns pratos, como inserido na própria receita culinária. Nem todo mundo concorda com nisso, de agregar a bebida proveniente da destilação de grãos, incluindo, geralmente, o malte, e envelhecida em barris, à culinária. Mas quem já aderiu a esta combinação pode encontrar os mais deliciosos pratos, desde carnes, principalmente, os peixes, às mais sofisticadas sobremesas.

No entanto, existem alguns critérios na hora de incluir o whiskey na culinária. O mesmo vale para os drinks com whiskey. Segundo especialistas no assunto, os sabores que emergem do whiskey são de arenque defumado, cavala apimentada, bacon, ervilha, doce de maçã e crème brûlée. Por isso, entre algumas das regras, o whiskey aromático cai bem com pratos vigorosos, com foie gras, pato, boi, alho-poro, gengibre, canela, uva passa e figo.

Enquanto isso, o whiskey single malt, produzido com malte puro e mais jovem, é ideal para integrar receitas de pratos leves, que tenham, inclusive, salmão, truta, crustáceos, alcachofra, erva-doce, manjericão, coentro e amora. Se a carne for defumada, nada melhor do que o whiskey mais maltado e adocicado.

No entanto, são os single malts os que mais combinam com a gastronomia. Os gourmets, que conhecem melhor do que ninguém as maneiras ideais de usar a bebida na culinária, alertam que, ao contrário de muitas receitas em que se flamba o prato com whiskey, a técnica – que consiste em despejar a bebida em chamas sobre os ingredientes, não é a mais adequada. Para adicionar a bebida ao prato, sem retirar a maior parte dos seus aromas, deve-se pincelar o alimento com uma mistura de azeite e whiskey, antes de cozinhar, no caso de filés de salmão ou carne.

Se a receita refere-se a um bolo, o melhor é pincelá-lo com a mesma mistura, logo após sair do forno e antes de colocar cobertura. Caso o prato for vieiras ou lagostins, o indicado é despejar uma mistura de whiskey com limão por cima, assim, o suco do alimento não vai se perder. Mas se a ideia for marinar frutos do mar ou carnes, é preciso que permaneça, no máximo, durante 15 minutos. Além disso, a bebida pode ser utilizada como tempero final, no último minuto do cozimento.

Entre alguns dos famosos pratos em que se utiliza o whiskey, o escocês haggis – um prato à base de miúdos de carneiro, deve receber uma dose da bebida por cima, depois de pronto. Nesta receita, o aconselhável é usar o whiskey blend colorido ou um malte jovem.  No entanto, não é apenas na Escócia onde se preparam deliciosos pratos com esta bebida. A culinária japonesa também tem os seus méritos, sabendo combinar muito bem o sushi e/ou sashimi com whiskey resfriado. Neste caso, pode-se, ainda, fazer uso das marcas japonesas, inclusive, de blend frutados, single malts mentolados e maltados.

Assim, os whiskeys que exaltam notas de framboesas, avelã, doce de leite, frutas cítricas, chocolate e tabaco preparam receitas deliciosas, como o Karasumi Daikon – ovas de tainha ao saquê servido do jeito tradicional, com lâminas crocantes de nabo, e Usuzukuri – delicadas fatias de peixe branco servido ao molho ponzu, yusu e azeite extravirgem. Outras receitas são o Sushi de tarako – dupla de sushi de ovas de bacalhau e gema de ovo de codorna, Shake no Saikyo Yaki – salmão marinado no missô e levemente grelhado, e o Ebi Fry – camarão crocante ao molho tonkatsu, entre outros.

Os whiskeys não deixam de ser ecléticos, uma vez que combinam também com queijos e outras especiarias. Desta forma, são perfeitas companhias para determinados tipos de queijos, como os curados, ou seja, os maturados, como Brie e o Camembert, que casam perfeitamente com whiskeys de sabor maltado. Já os chamados queijos azuis, como o Gorgonzola, o Roquefort e o Stilton, não se acertam com o wihskey, pois têm sabores mais fortes.

Outra combinação que dá muito certo é o whiskey com castanhas, o mesmo é possível dizer do damasco e do aspargo, sendo complementos ideais na maioria dos pratos que recebe uma dose da bebida. Além dos bombons de chocolate que recebem whiskey, outras sobremesas caem perfeitamente com a bebida, como é o caso do Cranachan, uma sobremesa tradicional escocesa, que é feita a partir de uma mistura de nata batida, mel e framboesas frescas, além do whiskey. Bastante sofisticada, é servida, inclusive, em eventos especiais.

No caso dos peixes, Camarões marinados no whiskey é uma receita bastante requintada. Para tanto, é necessário um quilo de camarões selvagens, oito dentes de alho, 50 gramas de margarina, seis colheres de sopa de óleo, duas colheres de sopa de whiskey, sumo de limão, sal e piripiri em pó. Para preparar, basta abrir os camarões pela parte dorsal, retirar a tripa negra e espalmar.

À parte, é necessário misturar o óleo com o whiskey e temperar com piripiri e sal. Depois, pincelar os camarões com a mistura e deixar marinar algumas horas no refrigerador para os temperos serem absorvidos. Após esmagar e fritar os alhos em uma frigideira larga com a margarina, é preciso juntar os camarões abertos e deixar fritar de ambos os lados. Quando estiverem prontos, regar com bastante sumo de limão.

Outra deliciosa receita, em que se une ao peixe a bebida, é o Bacalhau marinado em whiskey. Para tanto, são necessárias 800 gramas de bacalhau sem pele, 50 mililitros de leite, dois iogurtes, 12 mililitros de whiskey, pimenta a gosto, 80 gramas de manteiga, sumo de um limão, uma colher de sopa de salsa picada e um quilo de batatas. Para preparar, é necessário fazer a marinada de bacalhau dois dias antes. Para tanto, o peixe deve ser branco, macio e o mais grosso possível. As medidas desta receita rendem um prato para seis pessoas.

Em relação às bebidas, muitos drinks podem levar whiskey. Mas uma das bebidas mais deliciosas é o irish coffee, que deve ser feito com café forte e adoçado, chantilly consistente e whiskey. Para este e outros coquetéis, as bebidas mais indicadas são o wiskhey americano e o irlandês, porque são mais doces.


Ski alpino – das cavernas aos Jogos Olímpicos

Com registros de ser praticado ainda na pré-história, hoje, modalidade esportiva conta com diferentes categorias e muitos praticantes

Nem todo mundo gosta de praticar esportes em lugares quentes, com pouca roupa e muito sol, há quem prefira as baixas temperaturas e para isso nada melhor do que a neve. Para essas pessoas existe o Ski alpino, uma modalidade esportiva que consiste em realizar descidas em ladeiras nevadas, com pranchas finas presas a botas, em alta velocidade e com passagens obrigatórias, desviando de obstáculos.

Para tanto, o atleta faz uso de bastões para se impulsionar e se equilibrar. Já os esquis permitem controlar a velocidade, frear e direcionar o corpo. No ski alpino, os competidores atingem velocidades superiores a 130 km/h, ao descerem uma pista que pode variar de 180 metros a 1.100 metros, para homens. Enquanto isso, as mulheres competem em pistas de 140 metros a 800 metros. O objetivo deste esporte é completar o percurso no menor espaço de tempo possível.

Categorias do ski alpino

Existem cinco categorias para os competidores do ski alpino. São elas as categorias Downhill, Slalom Especial, ou apenas Slalom, Slalom Gigante, Super Gigante e Combinado.

Downhill (DH) – é a categoria que possui o maior percurso, desta forma, os seus competidores chegam às velocidades mais altas. Na prova, cada atleta faz apenas uma descida e o vencedor será o esquiador que fizer o percurso no menor tempo.

Slalom Especial (SL) – esta consiste em uma prova técnica, sendo a categoria com o menor percurso e com as curvas mais rápidas. Assim como no Slalom Gigante, cada um dos esportistas faz duas descidas com percursos diferentes na mesma inclinação e no mesmo dia. Depois, os tempos das duas descidas são somados e, o esquiador que tiver feito o menor tempo total, será o vencedor.

Slalom Gigante (GS) – assemelha-se à categoria Slalom Especial, uma vez que conta com poucas curvas em uma pista mais larga. Os seus competidores passam por uma prova de alta velocidade e técnica, sendo necessário ao esportista fazer duas descidas com percursos diferentes, porém, na mesma inclinação. Vence o esquiador que tiver o menor tempo total, sendo que ele pode ser desclassificado na primeira prova.

Super Gigante (SG) – esta categoria exige a velocidade do downhill e a precisão do Slalom Gigante. Na prova, cada atleta realiza uma descida única e o vencedor será aquele que fizer o tempo mais baixo.

Combinado (C) – a prova desta categoria une em apenas um dia duas categorias, o Downhill e o Slalom Especial. Neste caso, o vencedor é o atleta que tiver a menor soma de tempo das duas categorias.

Além dessas características, o que muda de uma prova para a outra é o espaço entre as passagens obrigatórias. Enquanto no downhill as passagens estão mais distantes e o esquiador pode atingir velocidades de mais de 120km/h, nas categorias Slalom Super Gigante, Slalom Gigante e Slalom Especial, elas ficam mais próximas.

Ski alpino como competição

O esporte Ski alpino foi integrado aos Jogos Olímpicos de Inverno em 1936, em Garmisch-Partenkirchen, na Alemanha, para competições de mulheres e de homens. Devido o cancelamento dos Jogos Olímpicos entre 1940 e 1944, por causa da Segunda Guerra Mundial, a modalidade esportiva retornou somente em 1948, em Saint-Moritz, na Suíça, em 1948, contendo seis provas.

História do esporte ski

A história da prática do ski é bastante remota, datando ainda dos tempos das cavernas. Constatou-se que na pré-história os homens utilizavam objetos semelhantes ao que hoje são conhecidas como pranchas, mas eram feitas a partir de ossos de animais de grande porte. Estudiosos no assunto supõem que elas eram usadas para viajar na terra coberta de neve ou gelo. Os primeiros esquis foram encontrados nos países escandinavos, sendo que o mais antigo deles, dos quais se tem conhecimento, é o HotingSki, que possui aproximadamente 4.500 anos. Hoje, ele está exposto em Estocolmo, na Suécia.

Outros esquis encontrados mais recentemente aparentam ter cerca de 1.500 anos. Já que eles eram feitos de ossos, pouco de assemelham aos atuais esquis, mas o que foi levado em consideração para identificá-los como os ancestrais dos esquis de hoje é o seu princípio básico de deslizar na neve.

O esqui também já foi utilizado para fins estratégicos militares, sendo que a primeira vez que ganhou esta missão foi com os noruegueses, porém, ainda em 1.200 A.C.. No entanto, a função militar voltou três séculos depois, quando a Suécia usou tropas de esqui para atacar a Dinamarca. Mas não parou por aí, um século depois, tropas de esqui foram utilizadas para combater nas duas Grandes Guerras, nos Alpes.


Como modalidade esportiva, é possível considerar o austríaco Mathias Zdarsky como o pioneiro do ski alpino. Em seu livro, intitulado The Lilienfelder Skilauf Technik, o atleta escreve sobre a técnica. Entretanto, nos dias de hoje, as técnicas abordadas por Zdarsky estão ultrapassadas, mesmo assim, ainda merece ser lembrada, pois foi a sua escola a responsável por ensinar primeiro e com sucesso centenas de pessoas a praticar o esporte.

Slide é um dos esportes que mais libera adrenalina

Esporte slide pode ser praticado por qualquer pessoa, desde que esteja munida do material necessário e siga as medidas de segurança

A prática de esportes radicais é, cada vez mais, comum entre pessoas que desejam um pouco mais de adrenalina em suas vidas, mesmo que não sejam praticantes assíduos de nenhum desporto. Além disso, o número de escolas e locais que disponibilizam a prática dos esportes de aventura está aumentando, o que torna mais fácil encontrar profissionais qualificados para garantir a segurança dos participantes.

Alguns esportes radicais exigem um determinado preparo físico e, por isso, são praticados apenas por pessoas que têm o costume de se exercitar. Outros, no entanto, não exigem uma boa condição física do praticante e servem mais como diversão, mesmo assim o uso de todos os materiais necessários é indispensável.

Entre os desportos de aventura que atendem justamente à necessidade dessas pessoas que apenas querem momentos de entretenimento, está uma técnica de progressão com corda bastante simples de executar chamada slide. Este esporte consiste no praticante fazer uma travessia horizontal, sem colocar os pés no chão.

Material necessário para a prática do slide

Desde que sejam utilizados todos os materiais necessários, o slide pode ser praticado em diferentes lugares, desde que sejam amplos, para que não existam obstáculos no percurso. As empresas que oferecem este serviço costumam fazer a atividade em meio à natureza, em montanhas, entre árvores, etc. No entanto, o desporto também pode ser realizado entre dois prédios ou em outros lugares urbanos, para tanto, basta que existam dois pontos que sejam seguros para que os cabos fiquem bem presos.

Corda ou cabo de aço – para praticar o slide, é possível utilizar uma corda estática (pouco elástica) ou um cabo de aço. A escolha do material vai depender da modalidade que se deseja praticar. Independente da escolha, é importante que tanto um como o outro sejam presos em dois pontos em diferentes alturas. Com este desnível, a pessoa que praticar o slide conseguirá se movimentar entre os dois lugares. Para proporcionar uma segurança superior e um maior conforto dos participantes da atividade, o slide deve ser realizado com uma corda de duas vias.

Além disso, a corda ou cabo também pode ter vários níveis de inclinação e, quanto maior o desnível entre dois pontos, maior a dose de adrenalina liberada pelo praticante, uma vez que a velocidade do movimento será maior. O desnível também tem como objetivo proporcionar a impulsão para que o corpo faça o trajeto, deslizando de um lado ao outro, através de um sistema de roldanas.

Roldanas – o deslizando do praticante pela corda ou cabo acontece devido a um sistema de roldanas, por isso, elas são essenciais. As roldanas ficam presas entre os materiais de amarração que seguram o praticante e a própria corda, para que deslize por ela.
Materiais de amarração: eles vão permitir a segurança da pessoa que praticar slide, possibilitando que ela fique presa e possa deslizar na corda ou cabo de aço. Entre os materiais de amarração necessários estão:

Longe, arnês ou cadeirinha - é o nome dado à fita ou cinta de segurança costurada com mosquetão, que une a pessoa à roldana.

Mosquetões: anéis metálicos com segmentos móveis, chamados gatilhos, que se abrem para permitir a passagem da corda. Servem para conectar com segurança, através de um engate, a cadeirinha às roldanas. Também ajudam a prender o cabo ou corda nas extremidades.
Manilhas e serra-cabos – são como anéis abertos em uma das extremidades, servem para prender, junto com os mosquetões, o cabo ou corda nos dois pontos do trajeto do slide.

Fita de sangle – É utilizada quando um dos pontos for uma árvore, servindo para prender a corda ou cabo a ela.

Medidas de segurança para realizar o slide

Já que o slide não é um desporto destinado apenas a profissionais, podendo ser praticado por qualquer pessoa, mesmo sem grande preparo físico, é ainda mais importante a atenção a todos os equipamentos de segurança necessários. Além dos materiais de amarração, os EPIs – Equipamentos de Proteção Individual são imprescindíveis, sendo que nenhum deles deve ser deixado de lado.

Equipamentos de segurança – além da fita de segurança, outro EPI que não podem faltar para o praticante do slide é o capacete com padrões internacionais de segurança. Em realidade, é pouco provável que o praticante possa bater a cabeça, mesmo assim, as regras da prática segura do esporte exigem que as pessoas sempre estejam munidas de capacete para qualquer desporte de aventura.

Medidas de segurança – apesar de ser um desporto em que o praticante não deve fazer nada, a não ser aproveitar a adrenalina que estiver liberando, é importante que ele procure se equilibrar durante o percurso. Além disso, é imprescindível que segure firme a fita de segurança.

Cuidados especiais - além desses materiais que devem ser fornecidos por quem oferecer o serviço, o praticante também deve ter alguns cuidados especiais, como prender o cabelo, caso seja comprido, para que não aconteça dele ficar preso nas roldanas.


Roupas e calçado apropriados – a pessoa que fizer slide também deve estar com roupas confortáveis para a prática do esporte, como bermuda ou calção e camiseta. Também não é recomendado que esteja usando óculos, brincos, colares e pulseiras. No pé, o mais indicado é o uso de um tênis em bom estado. 

Como escolher parceiro para a dança de salão

Em geral, o parceiro ideal é aquele que tem na dança o mesmo comprometimento e interesse em aprender e dançar

A dança de salão é uma manifestação artística e muitas pessoas a escolhem como entretenimento para os momentos de lazer. São muitos os estilos de dança de salão existentes e o número de escolas de dança também é grande, uma vez que a procura é cada vez maior por casais que desejam ter uma atividade extra, até como forma de relaxar, ao sair da correria do dia-a-dia, funcionando também como uma “terapia” para casais.


Além de aprenderem a dançar juntos, o casal poderá, após aprender o básico da dança de salão escolhida, sair para de divertir à noite e para dançar em festas ou bailes. No entanto, pessoas solteiras também podem, e devem, fazer um curso de dança de salão. Neste caso, o seu par será um colega seu, com mais, menos ou igual conhecimento de dança.

Como formar um casal para a dança de salão
 
Os professores dos cursos de dança de salão não devem fazer com que sempre as mesmas pessoas dancem em suas aulas, formando sempre os mesmos casais, é importante variar, para que os dançarinos tenham diferentes experiências com os parceiros de dança de salão. Ou seja, não é porque um aluno está iniciando o curso que ele deve dançar apenas com colegas que também saibam dançar menos.

A vantagem de fazer o rodízio entre os alunos está no fato de que um dançarino que saiba dançar menos vai ser melhor guiado quando dançar com uma parceria mais experiente, além disso, os que sabem dançar há mais tempo vão saber disfarçar os erros cometidos pelo parceiro. Ao mesmo tempo, o dançarino mais experiente também se beneficia ao dançar com uma iniciante, uma vez que ele estará ampliando o número de pessoas com quem poderá dançar e desafiando o seu conhecimento.

Origem e tipos de dança de salão

A dança de salão é um costume bastante antigo, remetendo aos bailes das cortes reais na Europa e ganhando força, principalmente, na corte do Rei Luís XIV, na França. Assim como no balé, que possui a mesma origem, a postura dos dançarinos costumava ser extremamente ereta, o que, ainda hoje, é exigida, mas não com tanta rigidez e, conforme o estilo de dança de salão, esta postura ganha bastante flexibilidade.

O conceito principal da dança de salão se resume a uma dança executada por um casal. Entre os tipos existentes, destacam-se a valsa, o tango, o bolero, o foxtrot e o quickstep, o samba de gafieira, o maxixe, o merengue, a salsa, o chá-chá-chá, a rumba, o mambo, o passo doble, o zouk, o soltinho e o jive.

Como escolher o parceiro de dança

A pessoa que deseja investir numa futura carreira de dançarina de salão, participar de competições e que, por isso, pretende levar mais a sério a atividade do que apenas um momento de lazer, deve escolher um parceiro que se adeque ao estilo de dança de salão pretendido. Claro que a pessoa pode escolher mais de um ritmo para se especializar e, neste caso, cabe escolher um parceiro que também se identifique com os estilos de dança de salão.

Dicas para a escolha do parceiro ideal

Em primeiro lugar, é importante que o parceiro tenha o mesmo grau de interesse e comprometimento com a dança que a pessoa que escolher ele para acompanhá-la, seja no aprendizado ou já na execução do ritmo. A idade do parceiro não é relevante, no entanto, sua altura, apesar de não ser uma regra, é indicada que seja a mesma ou semelhante, para facilitar os movimentos e deixá-los, aparentemente, mais equilibrados.

O porte físico do parceiro também não precisa seguir um padrão, mas conforme o ritmo escolhido, o seu preparo físico, sim, vai ser muito importante. Ritmos como o chá-chá-chá, o merengue e o jive exigem dançarinos com bom condicionamento físico para fazer os movimentos de maneira ágil e assegurar as acrobacias feitas, geralmente, pela mulher.


O parceiro deve ter presença, assim como o bolero, o tango e a rumba exigem sensualidade nos movimentos e na expressão facial, o maxixe, o samba de gafieira, o mambo e a salsa pedem rostos sorridentes e simpáticos.